jueves, 17 de diciembre de 2009

Minha terra natal - Cruz Alta























Terra de planícies longínquas, céu imenso, povo humilde e acolhedor, sabor de comida caseira, de terra vermelha, ó Cruz Alta da panelinha, lenda que conta que quem bebe a água da fonte jamais a deixará, mas há muita gente que deixa sim, com o objetivo maior de realizar se mas à terra sempre volta.

Cruz Alta é um município que está localizado no centro norte do Rio Grande do Sul, Brasil, pertencente a regiao noroeste daquele Estado. Tem como maior fonte de renda a produçao primária, a agropecuária, sendo responsável por 80% do faturamento do município. Atualmente conta com a UNICRUZ, Universidade de Cruz Alta, que com sua existência fomenta as áreas de comércio, área de alimentaçao (restaurantes), transporte local, setor de imóveis/construçao civil e um par de serviços que fazem a economia "girar" de uma forma mais dinâmica.


Terra de Érico Veríssimo, um dos escritores mais renomados em nosso país, responsável pela trilogia O Tempo e o Vento, hoje a cidade conta com um museu em homenagem ao mesmo. A Fundação Erico Verissimo funciona na residência construída em 1883 onde nasceu o escritor cruz-altense. A obra do escritor é divulgada e difundida através do seu museu. No local estão expostos inúmeros objetos pessoais e o acervo original completo de suas obras. Possui um pequeno auditório para 35 pessoas onde o visitante pode assistir um documentário sobre a vida e a obra de Érico Veríssimo.



É conhecido também como Município do Guarani, dos Tropeiros.


A História de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi erigida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg em 1698, logo após a fundação de Sao Joao Batista nos Sete Povos Missioneiros. Mais tarde, com a demarcação do Tratado de Santo Ildefonso em 1777, a linha divisória (Campos Neutrais) que separava as terras de Espanha das de Portugal, cortava o território rio-grandense pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grande cruz e uma pequena Capela do Menino Jesus. A partir de então, este imenso “corredor”, recebeu um grande fluxo de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército, contrabandistas, imigrantes, etc... A cruz alta tornou-se ponto de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros oriundos das fronteiras com a Argentina e Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais.

O local consolidou-se ainda no final do século XVII como Pouso dos Tropeiros e muitos passaram a residir nas proximidades, até que, no início do Século XIX depois de uma tentativa sem sucesso, mudaram-se então mais para o norte estabelecendo-se onde hoje está o município de Cruz Alta, cuja fundação deu-se no dia 18 de agosto de 1821 em resposta a uma petição feita pelos moradores. A boa água das vertentes do Arroio Panelinha que abasteciam os viajantes pelas mãos das nativas do lugar, deu origem à Lenda da Panelinha, que prega o retorno à Cruz Alta daqueles que em suas águas saciarem a sede, lenda esta já citada acima.

Lá passei minha infância e adolescência. A infância foi marcada pela liberdade de uma cidade pequena brasileira, onde podíamos nos locomover mesmo com pouca idade pelas ruas da cidade sem nenhuma preocupaçao, porque nada de mal iria nos passar. Infância de esportes, joguei em um time de basquete, o Guarani de Cruz Alta, sob a coordençao do Prof. Milton Felcker, lá treinei durante 8 anos. Quem praticou esse esporte nao pode deixar de citar esse nome, foi o professor de no mínimo 03 a 04 geraçoes. Para a escola, jogava handeball, voleyball, defendendo o time do colégio e o futebol, praticava em forma de "pelada", sem fins de competiçao, onde jogávamos em campos apropriados para a prática do esporte mas como também nas ruas, quintais e pequenos campos em casa de amigos, com o intuito somente da diversao.


A adolescência foi marcada a uma vida de palyboy, onde tínhamos acesso a todas as festas, a carros, a bebidas, a abastecer carros em contas da família, destruiçao de carros, bebedeiras, gurias, azaraçao, bate e volta a festas em cidades da regiao, viagens a Garopaba, litoral de Santa Catarina, enfim vida mansa daquele típico adolescente de família de classe média brasileira que foi a Universidade escolhendo a profissao que gostaria em ter; tudo com apoio da família, tanto financeiramente como psicologicamente falando.


Deixo a cidade para cursinho pré vestibular, depois para frequentar a universidade, depois para vida profissional e realizaçao de sonhos; pessoais, profissionais, espirituais. Saio em definitivo, se assim poso dizer, em uma moto taxi, aos 22 anos, numa CG 125 que serve como taxi, muito comum em cidades brasileiras, para tentar a sorte no mundo, com objetivos claros, realizar sonhos.

Cruzaltense de alma e cidadao do mundo de coraçao deixo um forte abraço.

1 comentario:

  1. FILHO ADOREI A NARRAÇÃO DA TUA HISTORIA VERDADEIRA , CLARA E FELIZ. BONS TEMPOS QUE NÃO SE APAGAM DE NOSSAS MEMORIAS, FICARÃO PARA SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES.BONS TEMPOS DOS BANHOS DE CHUVA PELAS CALÇADAS DE NOSSA RUA, JOGOS DE FIGURINHAS(JOGO DE BAFO), E A CORRIDA DE BICICROS (NA PISTA QUE IMPROVISARAM PERTO DA NOSSA CASA)E TAMB QDO TINHAM QUE LAVAR AS PAREDES DA CASA DE NOSSA VIZINHA QUE OS FAZIAM LIMPAR, PARA APAGAR AS MARCAS DE BOLA QUE TEIMAVA EM SUJAR AS PAREDES.... (HAHAHAHAHA LEMBRAS....E TENHO AINDA GRAVADA EM MINHA MENTE A TUA IMAGEM SAINDO NA MOTO TAXI DE CHINELOS E DANDO RISADA COM A MOCHILA NAS COSTAS RUMO A SÃO PAULO, LA SABIA EU QUE ESTAVAS PARTINDO DE CASA PARA EM TEU VOO PELO MUNDO ATINGIR TEUS IDEAIS...SIGA EM FRENTE E QUE DEUS SEMPRE TE ACOMPANHE BJSSSSS TE AMOOOOOO

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